Nota de repúdio à convocação da PM para o CEFET-RJ.

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Na última quarta-feira (28/08), o interventor do MEC, Maurício Aires Vieira, convocou os coordenadores de curso e de disciplina do ensino médio e, em seguida, os chefes de departamento do ensino superior para uma reunião na direção geral do CEFET-RJ. Diante disso, os estudantes se mobilizaram para protestar contra a sua presença no CEFET-RJ. Nesse dia e horário ocorreria uma assembleia dos docentes com objetivo de debater os caminhos políticos e jurídicos para a reversão da intervenção. Diante disso, os trabalhadores reunidos em assembleia votaram o apoio ao ato do estudantes em frente à direção geral. No entanto, o interventor do MEC chamou a polícia militar para reprimir os estudantes com o aval do prefeito e subprefeito do campus do Maracanã. Maurício Aires tentou criminalizar o movimento estudantil alegando que os estudantes representavam um risco ao patrimônio público e a sua integridade física. Repudiamos veemente essa atitude antidemocrática do interventor e dos seus subordinados e a presença da polícia militar no CEFET-RJ, atitude que fere o direito de manifestação dos estudantes e trabalhadores. Estamos diante de uma clara demonstração de ataque à democracia  institucional e de suspensão dos nossos direitos políticos. O discurso do interventor como alguém aberto ao diálogo não condiz com a atitude antidemocrática de tentar reprimir e coagir os estudantes através da violência física. A solidariedade dos trabalhadores da educação do CEFET-RJ, das instituições de defesa dos direitos humanos, dos movimentos estudantis e sindicais, bem como das diversas mídias foram fundamentais para impedir o pior. 
Não à intervenção do MEC! 
Pela homologação do resultado das eleições para direção geral !  
Repúdio à presença da PM no CEFET-RJ!! 
Não temos tempo de temer!

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