Não ao retorno presencial nas escolas sem a vacinação em massa!!!

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Imediata convocação da Greve pela Vida!!!

No dia 01 de dezembro de 2020 o ministro da educação, Milton Ribeiro, do governo Bolsonaro-Mourão publicou a portaria nº 1030 definindo o retorno das aulas presenciais a partir do início de janeiro.  Esse ato do ministro é mais um atentado à vida provocado pelo governo fascista de Bolsonaro. 

Em nota técnica do dia 30 de novembro de 2020 o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para o enfrentamento da COVID-19 da UFRJ alertou para o “grande estresse no sistema de assistência médica e saúde” do munícipio do Rio de Janeiro, indicando a necessidade de medidas de isolamento, inclusive de avaliação de Lockdown. O Boletim Observatório do COVID 19 da FIOCRUZ vem alertando para o aumento do número de casos e mortes nas últimas semanas. O boletim conclui da seguinte maneira:

“Diante do atual cenário, os pesquisadores do Observatório Covid-19 ressaltam a importância de uma estratégia de enfrentamento da pandemia que articule a vigilância em saúde, com testes e identificação ativa de casos e contatos, isolamento dos casos, quarentena dos contatos. Tais medidas, destacam os pesquisadores, devem ser combinadas a outras, como distanciamento social e de redução da exposição da população a situações de risco de transmissão do Sars-CoV-2, causador da Covid-19.”

Sabemos que o governo Bolsonaro-Mourão-Guedes não tem compromisso nenhum com a vida. Principalmente das populações mais afetadas com a COVID-19, negros, pobres, indígenas e moradores de favelas e periferias. Desde o início da pandemia imperou o negacionismo e não foram tomadas medidas básicas, como, por exemplo, a testagem em massa, o isolamento social mais eficaz e, quando necessário. o Lockdown. Esse governo intensificou a política da morte com a pandemia uma vez que vem incentivando o desrespeito e o boicote aos cuidados e às medidas sanitárias e, ao mesmo tempo, não criou de fato uma política social de assistência à população mais atingida e aos grupos ocupacionais mais afetados com a paralisação das atividades remunerativas. Essa postura política só agravou o quadro social e econômico e o que se avizinha é uma piora do quadro social e econômica, com a “segunda” onda sem sequer ter acabado a primeira onda.

            Desde o início, a ADCEFET-RJ tem se colocado contrário ao retorno das aulas presenciais e fazendo campanha de solidariedade para atender estudantes e trabalhadoras e trabalhadores terceirizados prejudicados pelos impactos da COVID-19.

            Diante disso tudo, relembramos e reafirmamos a decisão da assembleia de 08 de julho de 2020 quando definimos que o retorno presencial somente seria feito com a vacinação. Assim, diante dessa portaria e da postura do governo conclamamos as trabalhadoras e os trabalhadores da educação do CEFET-RJ a resistir, se necessário for com a realização de uma greve pela vida.

Lutar quando é fácil ceder!

Fora Bolsonaro e Mourão!

Greve Geral! Greve pela vida!!

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